Como lidar com acessos de funcionários ao Wi-Fi Grátis?
Uma grande dúvida de muitos empreendedores que oferecem internet em seu estabelecimento é lidar com o acesso de funcionários ao Wi-Fi grátis de sua empresa. Certamente, este é um assunto delicado, e que pode variar na política de cada empresa. Porém, se você ainda tem dúvidas sobre como tratar o assunto, este artigo do SemSenha poderá lhe ajudar.
Oferecer internet grátis hoje em estabelecimentos é quase uma regra. Atualmente, acessar internet através de uma rede Wi-Fi tornou-se mais uma necessidade do que luxo. Assim, fica quase impossível escapar deste quesito ao montar um negócio. Mas ao oferecer internet para seu cliente você pode acabar criando uma situação em que o funcionário também poderá ter acesso a essa internet, e é diante disso que precisamos analisar alguns cenários.
Tratando o assunto de forma clara
Como mencionamos, se você for oferecer uma internet grátis com um gerenciador hotspot em seu estabelecimento, é necessário primeiro criar políticas de acesso para funcionários. Dessa forma, é importante que as normas e regras sejam passadas, de forma clara, para o funcionário, explicando sobre os direitos e responsabilidades que ele precisa ter perante o serviço prestado. Entre as normas para esta situação, recomendamos criar algumas “Regras de Acesso”, dando atenção para:
- A privacidade das informações e conformidade com a LGPD(de clientes e funcionários).
- Os momentos em que se pode usar a internet, e por quanto tempo.
- Os sites que podem ser acessados. Outra questão importante é informar para que anexos e links suspeitos não sejam abertos.
- As ocasiões que podem ser consideradas abusivas.
Além disso, destacamos que não é necessário apenas criar essas políticas na empresas, como também é necessário realizar uma gestão da mesma. Se um funcionário infringir as regras, por exemplo, recomendamos uma ação disciplinadora – embora deva ser justa, e que permita algumas exceções.
Habilitando o acesso de funcionários no Wi-Fi grátis para quem realmente precisa
Uma solução que muitos empresários adotam é deixar claro para seus funcionários que no horário de serviço não é permitido o uso de internet – e consequentemente, o acesso a redes sociais como WhatsApp, Instagram, Facebook e outros. Com este cenário, recomendamos que as políticas da empresa sejam informadas de forma clara.
Há funcionários que precisam usar a internet para seus serviços, como aqueles que fornecem atendimento ao cliente, ou utilizam campanhas de marketing para seu negócio. Porém, é possível bloquear a internet para funcionários que não a utilizam para suas tarefas. Algumas soluções para organizar as “Regras de Acesso” nesses casos são:
- Bloqueie por tempo o acesso. Há uma possibilidade do gerenciador de hotspot limitar o tempo em que o funcionário pode utilizar a internet grátis de sua empresa, sem interferir no tempo em que gestores e clientes acessam.
- Limite um período mais longo para que determinadas pessoas utilizem seu Wi-Fi grátis (um exemplo corriqueiro é colocar o Wi-Fi liberado apenas durante um evento ou reunião).
- Limitar a banda da internet também é uma solução para impedir que usuários – e até mesmo funcionários – tentem reproduzir vídeos e sites mais pesados como Netflix.
Posicionamentos variáveis
Como visto, há diversas formas para limitar e organizar o acesso de internet para funcionários no seu negócio. Assim, nestas ocasiões, ter um gerenciador de hotspot como o SemSenha poderá ajudar no alcance desta organização. No entanto, o nível de restrição e a flexibilização de acesso partirá do responsável pelo empreendimento, a fim de não engessar o rendimento de cada pessoa que presta serviços para o estabelecimento.
Lembramos ainda que a prática de controlar o acesso à internet na sua empresa precisa estar alinhada às políticas e ações de proteção de dados conforme a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Dessa forma, o funcionário precisa entender que a rede de Wi-Fi grátis capta dados importantes de usuários e que o uso indevido dela pode causar “quebra de segurança” na rede que compõe o local.
A grande recomendação é que o empreendedor invista na educação do funcionário, conscientizando-o sobre hábitos seguros de navegação, ou a importância de não navegar na internet durante o horário de trabalho.
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